O neurolatirismo é provocado pela Lathyrus sativus e está geralmente associado a zonas onde a falta de alimentos é um problema, como é o caso de certas zonas da  India. Isto porque esta planta consegue sobreviver em ambientes secos, chegando mesmo as sementes subterrâneas a sobreviver a incêndios. Pensa-se que a falta de aminoácidos sulfúricos (metionina e cisteína) poderá influenciar o aparecimento desta patologia, uma vez que os sistemas de proteção contra stress oxidativo [1].

Geralmente os público mais afetado são agricultores subsistentes, com baixa iliteracia, que consomem a planta em grandes quantidades, de uma forma pouco processada [1]. 

Nas sementes da planta foi descoberto nos anos 60 o L-ODAP, que demonstrou a sua toxicidade em vários sistemas in vitro [2]. No entanto, in vivo tem demonstrado resultados que são pouco esclarecedores, já que a sua toxicidade nem sempre é verificada em modelos animais [2]. No entanto, já foi desenvolvido um modelo animal de neurolatirismo que foi desenvolvido por administrações subcutâneas de L-ODAP, que provocaria uma paralesia de certos músculos [3].